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sábado, 1 de maio de 2010

PARABÉNS LULA! PARABÉNS BRASIL!

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"PRESIDENTE LULA"

"O HOMEM DO POVO"


LULA: um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores - Partido Político genuinamente brasileiro.

RECONHECIDO PELOS jornais Le Monde e El País da Espanha, agora foi pela TIMES.

Lula está entre os líderes mais influentes de 2010 da "Time"; A REVISTA ÍCONE DO SISTEMA CAPITALISTA:é para os preconceituosos dormirem de cabeça doloridaaaaa

No noticiário geral aparece a seguinte informação: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela revista "Time" um dos 25 líderes mais influentes do mundo em 2010. A sétima edição da lista das 100 pessoas mais influentes do mundo foi divulgada quinta-feira 29/04 pela revista.

Os quatro primeiros:

1.Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil 2.J.T. Wang, presidente do conselho da fabricante de PCs Acer
3.Mike Mullen, chefe norte-americano do Estado-Maior Conjunto
4.Barack Obama, presidente dos Estados Unidos

O MELHOR PRESIDENTE DA HISTÓRIA DO BRASIL. CONFIRA OS DADOS E COMPARE: 8 anos de FHC e quase 8 anos de LULA
Nos tempos de FHC, o Risco Brasil estava em 2.700 pontos. Nos tempos de Lula, 200 pontos.

O salário mínimo quando Lula assumiu a Presidência da República, em 2003, estava em 64 dólares. Agora, está entre 290 e 300 dólares.

O dólar que valia R$ 3, agora vale R$ 1,78.

FHC não pagou a dívida com o FMI, pelo contrário, emprestava ainda mais. Lula pagou-a em dólar e passou a emprestar.
A indústria naval, tão importante para o desenvolvimento do País, FHC não mexeu. Lula a reconstruiu.

FHC, o doutor sociólogo e professor, não construiu nenhuma nova universidade. Lula construiu dez novas universidades federais. Quanto às extensões universitárias, no governo tucano não houve nenhuma. No governo Lula foram 45.

As escolas técnicas foram esquecidas (sucateadas) na era FHC. Ele não construiu uma sequer. Lula construiu 214, sendo que uma delas esta sendo contruída em nossa cidade Paranavaí-PR e servirá toda a região noroeste do Paraná.

No campo da economia, as reservas cambiais no governo FHC foram 185 bilhões de dólares negativos. No governo Lula, 239 bilhões de dólares positivos.

O crédito para o povo/PIB no governo tucano foi de apenas 14%. No governo Lula, com as políticas anticíclicas, alcançou 34%.
Em relação à infraestrutura, FHC não construiu nenhuma estrada de ferro. Pelo contrário, as privatizou. No governo Lula, três estão em andamento.

Quando Lula assumiu o governo, 90% das estradas rodoviárias estavam danificadas. Agora, 70% estão recuperadas.
No campo da indústria automobilística, na era FHC, 20% em baixa. Na era Lula, 30% em alta.

Nos oito anos em que FHC presidiu o País, houve quatro crises internacionais, quearrasaram o Brasil. Na era Lula, foi enfrentada uma grande crise, que o Brasil superou em razão das reservas acumuladas e das políticas anticíclicas empreendidas pelo governo.
O cambio no governo FH era fixo, e estourou o Tesouro Nacional. No governo Lula é flutuante, com ligeiras intervenções do Banco Central.
A taxa de juros Selic atingiu na era FHC incríveis 27%. No governo Lula chegou ao seu menor percentual desde quando foi criada, em 1983, 8,5%.
A mobilidade social no governo tucano foi de apenas 2 milhões de pessoas. No governo Lula, 23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza.

FHC criou apenas 780 mil empregos em oito anos. Lula criou 12 milhões.
O governo tucano nada investiu em infraestrutura. Com o PAC Lula pretende investir R$ 504 bilhões até 2010 para o Saneamento Básico, Moradia Etc.

No mercado internacional, o Brasil no governo FHC não teve crédito. No governo Lula, o País foi reconhecido como investment grade pelas três maiores agências de classificação de risco internacionais. Deixamos de ser um país em que o capital externo só entrava para especular para ser um país de investimentos.



Lula fez mais:
Somos respeitados no mundo inteiro como sendo o País do presente, da Copa e das Olimpíadas.
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Lula deu um aumento real (acima da inflação) de 54% ao salário mínimo. Com Lula, para todas as categorias de trabalhadores, o aumento real médio foi de 26% acima da inflação.
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O PROUNI colocou milhares de jovens (muitos deles carentes) no Ensino Superior.
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Taxa de desempremprego a 7% (a taxa nos EUA "primeiro mundo", está a 10%. Espanha, 20%).
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O programa Minha Casa- Minha Vida, deu lar a milhares de brasileiros carentes.
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É VERDADE QUE HÁ MUITO AINDA A SER FEITO... MAS NÃO TENHO DÚVIDAS DE QUE LULA COLOCOU O BRASIL NOS TRILHOS DO DESENVOLVIMENTO. POR TUDO ISSO AGORA QUEREMOS DILMAIS...

MITO DA CAVERNA
Atividade com consulta ao Texto "Alegoria da Caverna", de Platão
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(TEXTO: MITO DA CAVERNA - PLATÃO)
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(ARTIGO sobre a obra A República de Platão)
1. Ler e fazer um resumo do Texto "Alegoria da Caverna", páginas 28,29 e 30 do Livro de Filosofia (capa Azul).

2. De acordo com o texto de Platão, existem dois tipos de Homens: O ignorante — Conhecimento sensível. E, aquele que busca a sabedoria — Conhecimento inteligível.

As fontes de obtenção de cada um dos dois tipos de conhecimentos: Conhecimento sensível – Sentidos. Conhecimento inteligível – Razão.

Onde está a realidade - do mundo inteligível, segundo Platão em sua "Alegoria da Caverna"? No interior ou fora da Caverna? Explique melhor sua resposta (fundamente-a).

3. Para Platão, quem consegue atingir a realidade (sair da caverna) pela RAZÃO (simbolizada na Luz), deve apenas permanecer contemplando aquilo que descobriu?

Qual deve ser então o papel do filósofo, segundo Platão? Observe que, para o ex-prisioneiro, não é suficiente a sua libertação, pois ele volta, desce “até os homens da caverna e quer levá-los para a luz”.

Como se explica, então, a volta do filósofo deste mundo luminoso da verdade para a escuridão da caverna?

Como é que Platão descreve os perigos que este Homem correria caso resolvesse abrir os olhos de seus companheiros alienados?

4. a) O interior da caverna representa a prisão em que se encontra a humanidade na medida em que está submetida à ilusão dos sentidos.

b) O mundo da superfície ou o exterior da caverna representa o mundo das Idéias que somente pode ser atingido mediante a razão.

Fundamentado nas explicações acima em relação aos significados do interior e exterior da Caverna, analise a seguinte afirmação:

Ao libertar-se das algemas o homem perderia o sentido das coisas, uma vez que teria que abandonar a verdade.

Esta afirmação, de acordo com o texto, Alegria da Caverna, é correta ou não? Explique, fundamente sua resposta.

5. Analise a seguinte afirmação: A visão suprema do Sol representa uma alienação para o homem, sua contemplação tiraria o homem da única realidade possível, ou seja, daquela encontrada no interior da caverna.

Esta afirmação, de acordo com o texto, Alegria da Caverna, é correta ou não?. Explique, fundamente sua resposta.

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ATIVIDADE COM BIOGRAFIAS/FILÓSOFOS
UMA: Sugestão de acesso às Biografias

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(biografias:TALES,ANAXIMANDRO,ANAXÍMENES E PITÁGORAS)
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Resumo/Aulas
Semana 05-09.abril 2010
O que significa a palavra Filosofia?
FILOSOFIA → do GREGO → FILO (PHILIA) = Amizade, Amor Fraterno / SOFIA (SOPHIA) = Sabedoria

ATITUDE FILOSÓFICA

Para estudar Filosofia, o ESTUDANTE tem que tomar distância da vida cotidiana e de si mesmo; interrogar a si mesmo, desejando conhecer por que cremos, no que cremos, por que sentimos o que sentimos e o que são nossas crenças e nossos sentimentos. Estar aberto à abandonar o VELHO e assumir o NOVO. Saber lidar com a crise existencial, sabedor de que da CRISE nascerão coisas novas e melhores. Estar disposto a perseguir a verdades em todos os âmbitos da vida: Mundo, Sociedade e de si mesmo. Pensar por si mesmo, ser dono de seus próprios pensamentos, porém, sem arrogância, sempre aberto a revê-los, confrontá-los, e quando necessário modificá-los. Diante de todas as verdades apresentadas como absolutas, colocar a DÚVIDA. Decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido. Dizer não ao senso comum, aos pré-conceitos, aos pré-juízos, aos fatos e às idéias da experiência cotidiana, ao que “todo mundo diz”, ao estabelecido. Interrogar sobre o que são as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os comportamentos, os valores, nós mesmos. Questionar sobre o porquê disso tudo e de nós e sobre como tudo isso é assim e não de outra maneira. O que é? Por que é? Como é? Essas são as indagações fundamentais da atitude filosófica.

ATIVIDADE FILOSÓFICA
Na simplicidade e humildade Socrática: SÓCRATES (470-399), SÉCULO III, “SÓ SEI QUE NADA SEI”. Ainda que um único homem pudesse ler todos os livros que estão em todas as bibliotecas do mundo, ainda assim este homem continuaria sendo ignorante diante do conhecimento a ser conquistado... Portanto, o estudante de Filosofia / que deve ser Filósofo ao mesmo tempo, tem que ser capaz de exercer a ATIVIDADE FILOSÓFICA EM TODOS OS MOMENTOS DE SUA VIDA, NÃO PARA SER MELHOR QUE OS OUTROS, MAS PARA SER MAIS HUMANO E AJUDAR NA HUMANIZAÇÃO DOS HOMENS: • REFLEXÃO CRÍTICA • RACIONAL• RADICAL• PROFUNDA • SISTEMÁTICA.


GRÉCIA – VII ou VI a.C. → Primeiro filósofo a desenvolver um problema filosófico TALES de MILETO.

LEMBRETE, em resumo, o papel de TALES, enquanto identificado como o primeiro filósofo é de uma valor simbólico muito importante para a Filosofia. O fato não se deve às respostas dadas por ele em relação aos problemas filosóficos dos quais tratou, mas sim à forma substancial do método que utilizou para buscar essas respostas, ou seja, inaugurou a atividade filosófica.


Em suma, o contexto de Tales era este: O que marca o surgimento da Filosofia é seu caráter racional. Os homens passam de uma explicação mitológica do mundo para uma explicação racional. Ao perceberem as contradições e limitações dos mitos, eles reformulam e racionalizam as narrativas míticas, transformando-as em uma explicação inteiramente nova e diferente. A Filosofia – Cosmologia / PROBLEMAS que os primeiros filósofos trataram . Conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza. O mito falava em deuses, como Zeus, Perséfone e Gaia. Narrava a origem dos seres celestes e terrestres como derivados das relações com os deuses. A Filosofia fala em céu, mar e terra. Ela explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos quatro elementos – úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar. O mito narrava a origem através de genealogias derivadas de forças divinas sobrenaturais e personalizadas. A Filosofia, ao contrário, explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais. O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para o que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A Filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são; O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador e a autoridade residia nos DEUSES. A Filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; Além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da RAZÃO, que é a mesma em todos os seres humanos.

Filósofo é o amigo da sabedoria, do conhecimento. Aquele que ama, busca e respeita o saber, o conhecimento.


LEMBRETE: A Filosofia é uma ATIVIDADE REFLEXIVA RACIONAL SISTEMATIZADA. Em suas origens a Filosofia era exercida pelos cidadãos, ou seja, homens livres da Grécia. Na Grécia Antiga só os gregos nascidos em território grego eram cidadãos. Escravos, mulheres, crianças e estrangeiros não eram contados como cidadãos e nem possuíam esse título. A Democracia vivenciada por cidades como ATENAS possibilitava a participação dos cidadãos nas discussões políticas em praça pública, sobre os problemas e destinos da cidade, exigindo opiniões fundamentadas em argumentos válidos e que deviam ser colocados à prova filosófica no embate com as opiniões alheias. Essas opiniões deviam ser demonstradas de forma clara, objetiva, lógica. O recurso demonstrativo era a RETÓRICA, a arte de Falar Bem em Público.
 Pitágoras = filósofo grego (séc.V a.C.)
 responsável pela invenção da palavra “Filosofia”
 Sabedoria plena e completa pertence aos deuses
 Homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos.

A IMAGEM QUE SE TINHA DO FILÓSOFO

NEGATIVA
 Não é movido por interesses comerciais ou financeiros;
 Não coloca o saber como propriedade sua;
 Não é movido pelo desejo de competir;
 Não faz das idéias e dos conhecimentos uma habilidade para vencer competidores;

POSITIVA
 É movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar a vida;
 É movido pelo desejo de saber.

LEMBRETE: a Filosofia tem aversão às verdades caracterizadas e fundamentadas em dogmas (verdades absolutas que não possibilitam a contestação). A Filosofia existe pela DÚVIDA. A Dúvida é a alma da Filosofia. É a Dúvida o elemento mais essencial da Filosofia; é o elemento deflagrador da atividade filosófica. A Filosofia não pode em hipótese alguma ser identifica com crença religiosa. A Filosofia não tem respostas prontas, é um exercício racional sistematizado infindável na busca pela VERDADE. Ela se faz pela DÚVIDA que leva à → PROBLEMAS → que por sua vez, levam à respostas → que caem em novos problemas deflagrados pela DÚVIDA suscitando um movimento sempre latente orientado por esta dinâmica. A Filosofia é um bem da humanidade e deve ser colocado à serviço da VIDA e da LIBERDADE, sempre.

A VERDADE desde a concepção da Filosofia Antiga:

 Não pertence a ninguém;
 Não é um prêmio conquistado por competição;
 Está diante de todos nós;
 É algo a ser procurado;
 É encontrada por todos aqueles que a desejarem, que tiverem olhos para vê-la e coragem para buscá-la.

Para chegar à verdade o HOMEM precisa abandonar preconceitos, crenças ,fechadas em si mesma, abrir-se ao diálogo com o diferente, visitar a história humana em todas as suas etapas, conhecer as bases das diversas formas, e/ou, conjuntos, e/ou, modalidades de saberes, e/ou, conhecimentos, a saber: ARTÍSTICO, RELIGIOSO, MITO, SENSO COMUM E CIÊNCIA. O Homem que não aprendeu a dialogar com os conteúdos destas modalidades em uma saudável interação, terá maiores dificuldade de aproximar-se da verdade plena.

LEMBRETE: Nenhuma modalidade de conhecimento é superior às outras, são apenas formas, e/ou, possibilidades de conhecimentos construídas pelo Homem desde o início de seu processo evolutivo. Até mesmo o Senso Comum, o conhecimento atual e básico que todos nós recebemos espontaneamente desde nosso nascimento, é de extrema importância. O FEIO é ficar seqüestrado dentro dos limites de suas fronteiras. Como dizia IMMANUEL KANT, o Filósofo da Filosofia Crítica Moderna, é necessário rompermos essas fronteiras do Senso Comum e nos aventurarmos no mundo do Saber até conquistarmos a Consciência Crítica, a MAIORIDADE DA RAZÃO.


O DESPERTAR FILOSÓFICO GREGO ANTIGO
O NASCIMENTO DA FILOSOFIA


 Gregos
 Começaram a fazer perguntas e buscar respostas para a realidade;

As questões existenciais, ou seja, OS PROBLEMAS do cotidiano grego, para os primeiros filósofos, já não podiam mais ser respondidos apenas pelo MITO, pelo RELIGIOSO e pelo ARTÍSTICO. A sociedades grega já possuía uma organização mais complexa e exigia respostas diferentes a estes problemas, diferentes daquelas possíveis pelas modalidades de conhecimentos utilizadas naquele momento histórico. Estes problemas brotavam de três dimensões da vida humana: MUNDO (COSMO, NATUREZA, UNIVERSO); SOCIDADE; SER HUMANO: os filósofos defendiam que estes problemas podiam ser conhecidos pela razão humana.


PARA OS FILÓSOFOS:

 Pensadores gregos:
 Verdade do mundo e dos humanos não era algo secreto e misterioso;
 Verdade podia ser conhecida por todos por meio das operações mentais de raciocínio;
 Linguagem respeita as exigências do pensamento;
 Conhecimentos verdadeiros podem ser transmitidos e ensinados a todos.


ATIVIDADE FILOSÓFICA, POR ELES PROPOSTA, TINHA ESTAS CARACTERÍSTICAS GERAIS:

 Tendência à racionalidade
 Recusa de explicações preestabelecidas
 Tendência à argumentação
 Capacidade de generalização
 Capacidade de diferenciação = análise

RESULTADO QUE FOI LEGADO (HERANÇA), DEIXADO PARA TODOS NÓS:
 Conhecimento = leis e princípios universais
 Verdade = provas ou argumentos racionais
 Conhecimento não se impõe aos outros
 Conhecimento deve ser compreendido por todos
 Capacidade de pensar e conhecer é a mesma em todos os seres humanos
 Conhecimento só é verdadeiro quando explica racionalmente seus objetos
 Natureza segue uma ordem necessária
 Opera obedecendo a leis e princípios necessários e universais;
 Essas leis podem ser plenamente conhecidas pelo nosso pensamento: Surgimento da cosmologia / Surgimento da física.
 A razão (ou o nosso pensamento) também opera obedecendo a princípios, leis, regras e normas universais e necessários.
 Podemos distinguir o que é verdadeiro do falso;
 Razão obedece à lei da identidade, da diferença, da contradição e da alternativa.
 O agir humano exprime a conduta de um ser racional dotado de vontade e de liberdade
 As práticas humanas não se realizam por imposições misteriosas e incompreensíveis (forças secretas, invisíveis, divinas e impossíveis de serem conhecidas)
 Seres humanos naturalmente aspiram:
 Ao conhecimento verdadeiro (pois são seres racionais)
 À justiça (pois são seres dotados de vontade livre)
 À felicidade (pois são seres dotados de emoções e desejos)

Os seres humanos instituem valores pelos quais dão sentido às suas vidas e às suas ações.
ANTES DE TERMINAR, AQUELA PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR. PERGUNTA QUE FAZEM OS INGÊNUOS, OS PRISIONEIROS DA CAVERNA DO SENSO COMUM: AFINAL DE CONTAS PARA QUE SERVE A FILOSOFIA???
A filósofa Marilena CHAUI, responde, na introdução de sua obra “Convite à Filosofia”:

[1] Se abandonarmos a ingenuidade e os preconceitos do senso comum for útil;

[2] Se não nos deixarmos guiar pela submissão às idéias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil;

[3] Se buscarmos compreender a significação do mundo, da cultura, da história for útil;

[4] Se conhecermos o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências, na ética e na política for útil;

[5] Se dar a cada um de nós e à nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil;

Então podemos dizer que a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes.
fontes consultadas:
ARANHA Maria Lúcia de Arruda, MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. 2.ed. São Paulo: Moderna, s.d.
CARDOSO, Osvaldo e outros. Filosofia: Ensino Médio (Livro Didático da S.E.ED./PR). 2 ed. Curitiba: SEED, 2006.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 6.ed. São Paulo, Ática,1997.
CHAUI, Marilena, OLIVEIRA, Pérsio S. Filosofia e Sociologia. São Paulo: Ática, 2007.
DELEUZE, Gille, GUATARI, Felix. O que é a Filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
DURANT, Will. A história da Filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.
REZENDE, Antonio e outros. Curso de Filosofia. 13. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
A inevitabilidade da filosofia
Confira bom texto de Desidério Murcho
Universidade Federal de Ouro Preto

À parte alguns estudiosos, poucas pessoas sabem que Aristóteles (384-322 a.C.) escreveu uma humilde introdução à filosofia, hoje conhecida pelo seu título grego: Protréptico. O livro foi muitíssimo influente durante cerca de mil anos — um pouco mais, portanto, do que O Segredo. Quando Boécio (480-524) escreveu a sua famosa Consolação da Filosofia tinha em mente a obra de Aristóteles, cujas ideias lhe chegaram através do Hortênsio, de Cícero (106-43 a.C.) — que, por sua vez, era uma espécie de versão romana do original de Aristóteles.

Por mais que muitas gerações de leitores se sentissem gratos a Aristóteles por ter escrito uma lúcida e iluminante introdução à filosofia, este não é o tipo de obra que os académicos e os intelectuais — do passado e do presente — tenham tendência para estimar. Acarinharam, releram e mantiveram em boas condições as obras mais sofisticadas de Aristóteles, mas não a sua modesta introdução. E foi assim que este livrinho de Aristóteles ficou perdido e praticamente esquecido, até Ingram Bywater redescobrir alguns fragmentos, já no séc. XIX.

Uma das ideias expostas por Aristóteles nesse livrinho exibe com mestria a natureza da filosofia. Não temos uma citação directa da passagem em causa, mas temos várias menções indirectas, e todas concordam que Aristóteles usou algo como o seguinte argumento a favor da filosofia:

Se temos de filosofar, temos de filosofar.
Se não temos de filosofar, temos de filosofar.
Logo, em qualquer caso, temos de filosofar.


Isto parece um daqueles trocadilhos que dão mau nome à filosofia, mas há sabedoria nestas palavras. Trata-se de um pequeno argumento dedutivo, válido, com duas premissas apenas. A primeira é uma trivialidade, claro. A subtileza está na segunda.

O que Aristóteles tinha em mente é que para argumentar que não temos de filosofar, temos de usar um argumento qualquer. Mas que tipo de argumento será? Quando pensamos nisso, vemos que não há argumentos biológicos, físicos, matemáticos ou históricos contra a filosofia. Qualquer argumento contra a filosofia teria de ser filosófico. Portanto, para rejeitar a filosofia temos de filosofar. O que demonstra que a filosofia é inevitável. Argumentar contra a filosofia é como gritar "Não estou a gritar!"

Não há maneiras não contraditórias de argumentar contra a filosofia porque a filosofia é o estudo cuidadoso das nossas ideias mais básicas. Mesmo quem pensa que a filosofia é uma palermice tem ideias filosóficas sobre a natureza do conhecimento (epistemologia) ou da realidade (metafísica). Filosofar é avaliar cuidadosamente essas ideias, em vez de as aceitarmos como se fossem as únicas alternativas viáveis. Assim, a opção não é entre ter ou não ter ideias filosóficas. É tão impossível viver sem ter ideias filosóficas como é impossível viver sem ideias físicas. A opção é entre tê-las, estudando-as cuidadosamente, ou ter a ilusão de que não as temos, só porque não nos demos ao incómodo de as estudar.
Desidério Murcho
Publicado no jornal Público (26 de Fevereiro de 2008)
fonte: criticanarede


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