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sábado, 5 de abril de 2014

TEMA para debate e redações: Copa do Mundo No Brasil e o Senso Comum


Copa: O Brasil ganha com ela ou ganhará quem aposta contra? Falta pouco para a bola começar a rolar. Às 17h do próximo 12 de junho, quando soar o apito e abrirem-se as cortinas de Brasil x Croácia, o país estará apreensivo, como em todo jogo da seleção em Copa do Mundo. Desta vez, porém, depois de 31 dias, quando tudo acabar, as histórias das 12 cidades brasileiras que receberão os jogos da competição, e as de outras em seu entorno, poderão nunca mais ser as mesmas. O governo rebate críticas à organização do evento e sustenta que haverá legado à população. A oposição, por motivos óbvios, desconfia, mas há também preocupação por parte de movimentos sociais. 

No bairro de Itaquera, zona leste de São Paulo, onde fica o estádio que será o palco da abertura, já se notam mudanças. A região, que tem um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) da capital paulista, dá sinais de renovação, sobretudo por conta de uma série de obras viárias e intervenções privadas e públicas. A decisão de levar para lá uma das sedes do Mundial – da qual participaram um presidente da República do PT, um governador do PSDB e um prefeito então do DEM – selou de vez expectativas de moradores e investidores. 

 O crescimento do poder de compra da numerosa população do bairro chama a atenção dos empreendedores há alguns anos. O Shopping Metrô Itaquera cresce desde 2007, quando foi inaugurado. Há 40 lojas em lista de espera por um lugar. E comemora a cada ano faturamento sempre acima de dois dígitos mais gordo. “Nunca vi fluxo de gente tão grande quanto aqui”, diz o diretor de marketing da Handbook Fashion (HbF), Felix Mifune, que possui loja no local desde 2011.[ LEIA MAIS AQUI: http://www.redebrasilatual.com.br/]
Sugestões de links de textos e vídeos
 

Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014


Copa das Confederações já pagou estádios, diz estudo [http://www.brasil247.com/]
Site oficial da Copa FIFA Brasil [http://pt.fifa.com/worldcup/
 
Portal 2014 | Tudo sobre a Copa do Mundo 2014 [http://www.portal2014.org.br//
 
 Dinheiro público paga 97% dos estádios da Copa, mas governo não controlará nenhum [http://copadomundo.uol.com.br/
 
O NÃO-LEGADO DA COPA DO MUNDO [http://www.apublica.org/
 
Vale a pena o Brasil sediar a Copa de 2014? [http://planetasustentavel.abril.com.br/
 
Qual legado a Copa do Mundo de 2014 deixará para o turismo? [http://www.falaturista.com.br/
 
ABEOC BRASIL reforça importância de agenda positiva para Copa do Mundo [http://www.abeoc.org.br/
 
Copa do Mundo 2014: ''O Estado paga a conta e a iniciativa privada fica com o lucro''. Entrevista especial com Marcos Alvito [http://www.ihu.unisinos.br/
 
Dilma: É uma visão pequena não perceber a importância da Copa para o povo brasileiro e para o país [http://blog.planalto.gov.br/
 
Conheça os ativistas que gritam "não vai ter Copa" [http://copadomundo.uol.com.br/
 
Saiba o que dizem os ativistas que gritam "vai ter Copa": A máscara do “não vai ter Copa” está caindo [http://www.vermelho.org.br/
 
Exército vai comandar segurança na Copa [http://www.brasil247.com/
 
Gastos com estádios superam repasse para educação [http://congressoemfoco.uol.com.br/
 
VÍDEOS SOBRE O TEMA 

Sedes da Copa 2014: jogos, cidades, calendário e estádios [http://esportes.terra.com.br/
 
Estruturas temporárias são discussão em todas as cidades-sede da Copa do Mundo [http://zerohora.clicrbs.com.br/]


As besteiras ditas 
contra a Copa no Brasil 
Artigo NOTA 10,0 de Antonio Lassance


Existe uma campanha orquestrada contra a Copa do Mundo no Brasil. A torcida para que as coisas deem errado é pequena, mas é barulhenta e até agora tem sido muito bem sucedida em queimar o filme do evento. 

Tiveram, para isso, uma mãozinha de alguns governos, como o do estado do Paraná e da prefeitura de Curitiba, que deram o pior de todos exemplos ao abandonarem seus compromissos com as obras da Arena da Baixada, praticamente comprometida como sede. 

A arrogância e o elitismo dos cartolas da Fifa também ajudaram. Aliás, a velha palavra “cartola” permanece a mais perfeita designação da arrogância e do elitismo de muitos dirigentes de futebol do mundo inteiro. 

Mas a campanha anticopa não seria nada sem o bombardeio de informação podre patrocinado pelos profetas do pânico. 

O objetivo desses falsos profetas não é prever nada, mas incendiar a opinião pública contra tudo e contra todos, inclusive contra o bom senso. 

Afinal, nada melhor do que o pânico para se assassinar o bom senso. 

 

Como conseguiram azedar o clima da Copa do Mundo no Brasil 

O grande problema é quando os profetas do pânico levam consigo muita gente que não é nem virulenta, nem violenta, mas que acaba entrando no clima de replicar desinformações, disseminar raiva e ódio e incutir, em si mesmas, a descrença sobre a capacidade do Brasil dar conta do recado. 

Isso azedou o clima. Pela primeira vez em todas as copas, a principal preocupação do brasileiro não é se a nossa seleção irá ganhar ou perder a competição.

A campanha anticopa foi tão forte e, reconheçamos, tão eficiente que provocou algo estranho. Um clima esquisito se alastrou e, justo quando a Copa é no Brasil, até agora não apareceu aquela sensação que, por aqui, sempre foi equivalente à do Carnaval. 

Se depender desses Panicopas (os profetas do pânico na Copa), essa será a mais triste de todas as copas. 

 “Hello!”: já fizemos uma copa antes 


Até hoje, os países que recebem uma Copa tornam-se, por um ano, os maiores entusiastas do evento. Foi assim, inclusive, no Brasil, em 1950. Sediamos o mundial com muito menos condições do que temos agora. 

Aquela Copa nos deixou três grandes legados. O primeiro foi o Maracanã, o maior estádio do mundo – que só ficou pronto faltando poucos dias para o início dos jogos. 

O segundo, graças à derrota para o Uruguai (“El Maracanazo”), foi o eterno medo que muitos brasileiros têm de que as coisas saiam errado no final e de o Brasil dar vexame diante do mundo - o que Nélson Rodrigues apelidou de “complexo de vira-latas”, a ideia de que o brasileiro nasceu para perder, para errar, para sofrer. 

O terceiro legado, inestimável, foi a associação cada vez mais profunda entre o futebol e a imagem do país. O futebol continua sendo o principal cartão de visitas do Brasil – imbatível nesse aspecto. 

O cartunista Henfil, quando foi à China, em 1977, foi recebido com sorrisos no rosto e com a única palavra que os chineses sabiam do Português: “Pelé” (está no livro “Henfil na China”, de 1978). 

O valor dessa imagem para o Brasil, se for calculada em campanhas publicitárias para se gerar o mesmo efeito, vale uma centena de Maracanãs. 

Desinformação #1: o dinheiro da Copa vai ser gasto em estádios e em jogos de futebol, e isso não é importante  


O pior sobre a Copa é a desinformação. É da desinformação que se alimenta o festival de besteiras que são ditas contra a Copa.


Não conheço uma única pessoa que fale dos gastos da Copa e saiba dizer quanto isso custará para o Brasil. Ou, pelo menos, quanto custarão só os estádios. Ou que tenha visto uma planilha de gastos da copa. 

A “Copa” vai consumir quase 26 bilhões de reais.

A construção de estádios (8 bi) é cerca de 30% desse valor. 

Cerca de 70% dos gastos da Copa não são em estádios, mas em infraestrutura, serviços e formação de mão de obra. 

Os gastos com mobilidade urbana praticamente empatam com o dos estádios. 

O gastos em aeroportos (6,7 bi), somados ao que será investido pela iniciativa privada (2,8 bi até 2014) é maior que o gasto com estádios. 

O ministério que teve o maior crescimento do volume de recursos, de 2012 para 2013, não foi o dos Esportes (que cuida da Copa), mas sim a Secretaria da Aviação Civil (que cuida de aeroportos). 

Quase 2 bi serão gastos em segurança pública, formação de mão de obra e outros serviços. 

Ou seja, o maior gasto da Copa não é em estádios. Quem acha o contrário está desinformado e, provavelmente, desinformando outras pessoas. 

Desinformação #2: se deu mais atenção à Copa do que a questões mais importantes 


Os atrasos nas obras pelo menos serviram para mostrar que a organização do evento não está isenta de problemas que afetam também outras áreas. De todo modo, não dá para se dizer que a organização da Copa teve mais colher de chá que outras áreas. 

Certamente, os recursos a serem gastos em estádios seriam úteis a outras áreas. Mas se os problemas do Brasil pudessem ser resolvidos com 8 bi, já teriam sido. 

Em 2013, os recursos destinados à educação e à saúde cresceram. Em 2014, vão crescer de novo. 

Portanto, o Brasil não irá gastar menos com saúde e educação por causa da Copa. Ao contrário, vai gastar mais. Não por causa da Copa, mas independentemente dela. 

No que se refere à segurança pública, também haverá mais recursos para a área. Aqui, uma das razões é, sim, a Copa. 

Dados como esses estão disponíveis na proposta orçamentária enviada pelo Executivo e aprovada pelo Congresso (nas referências ao final está indicado onde encontrar mais detalhes). 

Desinformação #3: O Brasil não está preparado para sediar o mundial e vai passar vexame 


Se o Brasil deu conta da Copa do Mundo em 1950, por que não daria conta agora? XXX Se realizou a Copa das Confederações no ano passado, por que não daria conta da Copa do Mundo? 

Se recebeu muito mais gente na Jornada Mundial da Juventude, em uma só cidade, porque teria dificuldades para receber um evento com menos turistas, e espalhados em mais de uma cidade? 

O Brasil não vai dar vexame, quando o assunto for segurança, nem diante da Alemanha, que se viu rendida quando dos atentados terroristas em Munique, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972; nem diante dos Estados Unidos, que sofreram atentados na Maratona Internacional de Boston, no ano passado. 

O Brasil não vai dar vexame diante da Itália, quando o assunto for a maneira como tratamos estrangeiros, sejam eles europeus, americanos ou africanos. 

O Brasil não vai dar vexame diante da Inglaterra e da França, quando o assunto for racismo no futebol. Ninguém vai jogar bananas para nenhum jogador, a não ser que haja um Panicopa no meio da torcida. 

O Brasil não vai dar vexame diante da Rússia, quando o assunto for respeito à diversidade e combate à homofobia. 

O Brasil não vai dar vexame diante de ninguém quando o assunto for manifestações populares, desde que os governadores de cada estado convençam seus comandantes da PM a usarem a inteligência antes do spray de pimenta e a evitar a farra das balas de borracha. 

Podem ocorrer problemas? Podem. Certamente ocorrerão. Eles ocorrem todos os dias. Por que na Copa seria diferente? A grande questão não é se haverá problemas. É de que forma nós, brasileiros, iremos lidar com tais problemas. 

Desinformação #4: os turistas estrangeiros estão com medo de vir ao Brasil 


De tanto medo do Brasil, o turismo para o Brasil cresceu 5,6% em 2013, acima da média mundial. Foi um recorde histórico (a última maior marca havia sido em 2005). 

Recebemos mais de 6 milhões de estrangeiros. Em 2014, só a Copa deve trazer meio milhão de pessoas. 

De quebra, o Brasil ainda foi colocado em primeiro lugar entre os melhores países para se visitar em 2014, conforme o prestigiado guia turístico Lonely Planet (“Best in Travel 2014”, citado nas referências ao final). 

Adivinhe qual uma das principais razões para a sugestão? Pois é, a Copa. 

Desinformação #5: a Copa é uma forma de enganar o povo e desviá-lo de seus reais problemas 


O Brasil tem de problemas que não foram causados e nem serão resolvidos pela Copa. 

O Brasil tem futebol sem precisar, para isso, fazer uma copa do mundo. E a maioria assiste aos jogos da seleção sem ir a estádios. 

Quem quiser torcer contra o Brasil que torça. Há quem não goste de futebol, é um direito a ser respeitado. Mas daí querer dar ares de “visão crítica” é piada. 

Desinformação #6: muitas coisas não ficarão prontas antes da Copa, o que é um grave problema 


É verdade, muitas coisas não ficarão prontas antes da Copa, mas isso não é um grave problema. Tem até um nome: chama-se “legado”. 

Mas, além do legado em infraestrutura para o país, a Copa provocou um outro, imaterial, mas que pode fazer uma boa diferença. 

Trata-se da medida provisória enviada por Dilma e aprovada pelo Congresso (entrará em vigor em abril deste ano), que limita o tempo de mandato de dirigentes esportivos. 

A lei ainda obrigará as entidades (não apenas de futebol) a fazer o que nunca fizeram: prestar contas, em meios eletrônicos, sobre dados econômicos e financeiros, contratos, patrocínios, direitos de imagem e outros aspectos de gestão. Os atletas também terão direito a voto e participação na direção. Seria bom se o aclamado Barcelona, de Neymar, fizesse o mesmo. 

Estresse de 2013 virou o jogo contra a Copa 


Foi o estresse de 2013 que virou o jogo contra a Copa. Principalmente quando aos protestos se misturaram os críticos mascarados e os descarados. 

Os mascarados acompanharam os protestos de perto e neles pegaram carona, quebrando e botando fogo. Os descarados ficaram bem de longe, noticiando o que não viam e nem ouviam; dando cartaz ao que não tinha cartaz; fingindo dublar a “voz das ruas”, enquanto as ruas hostilizavam as emissoras, os jornalões, as revistinhas e até as coitadas das bancas. 

O fato é que um sentimento estranho tomou conta dos brasileiros. Diferentemente de outras copas, o que mais as pessoas querem hoje saber não é a data dos jogos, nem os grupos, nem a escalação dos times de cada seleção. 

A maioria quer saber se o país irá funcionar bem e se terá paz durante a competição. Estranho. 

É quase um termômetro, ou um teste do grau de envenenamento a que uma pessoa está acometida. Pergunte a alguém sobre a Copa e ouça se ela fala dos jogos ou de algo que tenha a ver com medo. Assim se descobre se ela está empolgada ou se sentou em uma flecha envenenada deixada por um profeta do apocalipse. 

Todo mundo em pânico: esse filme de comédia a gente já viu 


Funciona assim: os profetas do pânico rogam uma praga e marcam a data para a tragédia acontecer. E esperam para ver o que acontece. Se algo “previsto” não acontece, não tem problema. A intenção era só disseminar o pânico e o baixo astral mesmo. 

O que diziam os profetas do pânico sobre o Brasil em 2013? Entre outras coisas: 

Cuidado, essas revistas são mágicas. 
Depois de ler a última página de uma 
edição qualquer delas, ACRITICAMENTE, 
você pode virar um grande asno.


Que estávamos à beira de um sério apagão elétrico. 

Que o Brasil não conseguiria cumprir sua meta de inflação e nem de superávit primário. 

Que o preço dos alimentos estava fora de controle. 

Que não se conseguiria aprontar todos os estádios para a Copa das Confederações. 

O apagão não veio e as termelétricas foram desligadas antes do previsto. A inflação ficou dentro da meta. A inflação de alimentos retrocedeu. Todos os estádios previstos para a Copa das Confederações foram entregues. 

Essas foram as profecias de 2013. Todas furadas. 


Cada ano tem suas previsões malditas mais badaladas. Em 2007 e 2008, a mesma turma do pânico dizia que o Brasil estava tendo uma grande epidemia de febre amarela. Acabou morrendo mais gente de overdose de vacina do que de febre amarela, graças aos profetas do pânico. 

Em 2009 e 2010, os agourentos diziam que o Brasil não estava preparado para enfrentar a gripe aviária e nem a gripe “suína”, o H1N1. Segundo esses especialistas em catástrofes, os brasileiros não tinham competência nem estrutura para lidar com um problema daquele tamanho. Soa parecido com o discurso anticopa, não? 

O cataclismo do H1N1 seria gravíssimo. Os videntes falavam aos quatro cantos que não se poderia pegar ônibus, metrô ou trem, tal o contágio. Não se poderia ir à escola, ao trabalho, ao supermercado. Resultado? Não houve epidemia de coisa alguma. 

Mas os profetas do pânico não se dão por vencidos. Eles são insistentes (e chatos também). Quando uma de suas profecias furadas não acontece, eles simplesmente adiam a data do juízo final, ou trocam de praga. 

Agora, atenção todos, o próximo fim do mundo é a Copa. “Imagina na Copa” é o slogan. E há muita gente boa que não só reproduz tal slogan como perde seu tempo e sua paciência acreditando nisso, pela enésima vez. 

Para enfrentar o pessoal que é ruim da cabeça ou doente do pé 

O pânico é a bomba criada pelos covardes e pulhas para abater os incautos, os ingênuos e os desinformados. 

Só existe um antídoto para se enfrentar os profetas do pânico. É combater a desinformação com dados, argumentos e, sobretudo, bom senso, a principal vítima da campanha contra a Copa. 

Informação é para ser usada. É para se fazer o enfrentamento do debate. Na escola, no trabalho, na família, na mesa de bar. 

É preciso que cada um seja mais veemente, mais incisivo e mais altivo que os profetas do pânico. Eles gostam de falar grosso? Vamos ver como se comportam se forem jogados contra a parede, desmascarados por uma informação que desmonta sua desinformação. 

As pessoas precisam tomar consciência de que deixar uma informação errada e uma opinião maldosa se disseminar é como jogar lixo na rua. 

Deixar envenenar o ambiente não é um bom caminho para melhorar o país. 

A essa altura do campeonato, faltando poucos meses para a abertura do evento, já não se trata mais de Fifa. É do Brasil que estamos falando. 

É claro que as informações deste texto só fazem sentido para quem as palavras “Brasil” e “brasileiros” significam alguma coisa. 


Há quem por aqui nasceu, mas não nutre qualquer sentimento nacional, qualquer brasilidade; sequer acreditam que isso existe. Paciência. São os que pensam diferente que têm que mostrar que isso existe sim. 

Ter orgulho do país e torcer para que as coisas deem certo não deve ser confundido com compactuar com as mazelas que persistem e precisam ser superadas. É simplesmente tentar colocar cada coisa em seu lugar. 

Uma das maneiras de se colocar as coisas no lugar é desmascarar oportunistas que querem usar da pregação anticopa para atingir objetivos que nunca foram o de melhorar o país. 

O pior dessa campanha fúnebre não é a tentativa de se desmoralizar governos, mas a tentativa de desmoralizar o Brasil. 

É preciso enfrentar, confrontar e vencer esse debate. É preciso mostrar que esse pessoal que é profeta do pânico é ruim da cabeça ou doente do pé.  

Antonio Lassance é doutor em Ciência Política. 
Artigo publicado originalmente no site Carta Maior 


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