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FILOPARANAVAÍ

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

LIÇÕES DE VIDA QUE SÓ PODEMOS APRENDER COM OS MAIS HUMILDES E POBRES!




Tanta gente por aí com o nariz empinado, querendo ser uns mais que os outros, comprando tantos bens materiais para dizerem pra si mesmos que são felizes ... e aí aparece a dona Lindalva, uma mulher profundamente humana dando uma lição de humanidade ... OS POBRES REALMENTE CONHECEM A FELICIDADE, não é por menos que Jesus tinha predileção por eles e horror pelos ricos ao ponto de alertá-los para o fato de que era MAIS FÁCIL O CAMELO PASSAR PELA PONTA DA AGULHA QUE UM RICO ENTRAR NO REINO DOS CÉUS. Olha só o que essa senhora fala de sua história de vida. Felicidade no pouco, não inveja o que é dos outros, fala em esforço pessoal para conquistar um pedacinho de terra, e na escola é um exemplo de simplicidade e busca pelo saber, mostrando que nunca é tarde para buscar o conhecimento... DE UMA PUREZA DE CORAÇÃO QUE EMOCIONA DE VERDADE ! PORÉM, SE PODEMOS COMPREENDÊ-LA PELA RAZÃO MUITO MAIS PODEREMOS POR MEIO DE UM CORAÇÃO PURO ...

Dr. LULA E A POLÍTICA!

EM VÍDEO HISTÓRICO O MELHOR PRESIDENTE QUE O BRASIL JÁ TEVE FALA DE POLÍTICA E DA LUTA DOS TRABALHADORES ⭐ Dr. Lula e uma aula de Política. Assista! Veja como Lula interpreta Aristóteles, Brecht, Bobbio e Arendt por meio de simples palavras ⭐ Aristóteles dizia que todo homem é por natureza político; Bertold Brecht tem um poema no qual diz que quem odeia política é "analfabeto"; Norberto Bobbio afirmava que a política é uma guerra entre amigos e inimigos; Hannah Arendt afirmava que só a política pode fazer o homem melhor, faz parte de sua transcendência: A suposição de que a identidade de uma pessoa transcende, em grandeza e importância, tudo o que ela possa fazer ou produzir é um elemento indispensável da dignidade humana. (...) Só os vulgares consentirão em atribuir a sua dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência serão «escravos e prisioneiros» das suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo mais que mera vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão ou mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem. Hannah Arendt, in 'A Condição Humana'


Uma breve e fantástica aula de Filosofia Política ou de sociologia do Brasil, por Lula. Neste vídeo Lula nos explica as diferenças existentes entre pobreza de fato e pobreza cultural. Lula explica as características de uma parcela da Classe Média brasileira: alienada, despolitizada, coxinha e egoísta; que se coloca contra toda e qualquer conquista econômica e social das classes sociais mais pobres. Lula é humano e inteligente, não é por menos que é considerado o melhor presidente de nossa história e o político mais amado pelo povo! 

HOMOFOBIA MATA !!!



Dados de uma realidade de violência cotidiana contra os sujeitos LGBTTIQ no Brasil. Se não bastasse a violência moral e social sofrida por gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros, travestis, Interessexuais e Queers, há também a violência física que os mesmos sofrem, sendo que muitos têm suas vidas ceifadas. O mapa da violência abaixo não deixa dúvidas! A educação de gênero e a criminalização da homobilesbotransfobia é a solução! Mas em um sociedade como a brasileira atualmente mais violentada socialmente pela desigualdade e, politicamente violentada por um golpe que subordina a política aos ricos e corruptos, o desalento é grande!

Visite o site para atualizações: 

 

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

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DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: O ENFRENTAMENTO À HOMOFOBIA EM SALA DE AULA: UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

LOPES, Lucio de Lima. O ENFRENTAMENTO À HOMOFOBIA EM SALA DE AULA: UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. 192 fls. Dissertação (Mestrado em Ensino) – Universidade Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí. Orientadora: Profª Drª Isabela Candeloro Campoi. Paranavaí, 2016. 

RESUMO Esta dissertação tem como foco o conteúdo contemporâneo de diversidade sexual, com o recorte da problemática em torno da homofobia, de acordo com o que solicitam as diretrizes curriculares do Estado do Paraná para o Ensino Médio, quanto ao enfrentamento às violências de sexualidade e gênero. Discute-se o tema permeado por questões conceituais e culturais de gênero, orientação e identidade sexuais. O problema de pesquisa foi formulado a partir das experiências como docente na Educação Básica. Perguntou-se em que medida a abordagem pedagógica a respeito da homofobia na escola pode contribuir para a desestabilização de preconceitos impedindo discriminações a sujeitos LGBT, promovendo, ao mesmo tempo, a diversidade e qualidade na educação. Esta dissertação foi construída por meio de uma discussão teórica e análise de dados obtidos em intervenção pedagógica, que trabalhou a questão da homofobia na disciplina de filosofia, nos meses de junho e julho de 2015, no Colégio Estadual Prof. Bento Munhoz da Rocha Neto, na cidade de Paranavaí – PR. O estudo baseou-se em aportes teóricos que ajudaram a refletir sobre a relação cultura e educação frente ao problema da homofobia. Os aportes teóricos e os dados da pesquisa de campo evidenciaram, desde a reflexão sobre a homofobia em conexão a outras formas de discriminações, que a escola é um espaço profícuo para a promoção dos direitos humanos no enfrentamento a todas as formas de violências almejando a desconstrução de preconceitos arraigados na cultura pelos códigos simbólicos hierarquizadores. A homofobia é um problema cultural que precisa ser racionalizado e combatido por meio das contribuições científicas, e a escola não pode omitir o seu relevante papel nessa tarefa. Na discussão teórica constatou-se que professores (as) necessitam de formação inicial e continuada com foco na diversidade e deles depende a organização de um trabalho pedagógico coletivo de enfrentamento à homofobia, alicerçado na perspectiva da construção histórica e social. Percebeu-se a escola como espaço reprodutor de estigmas, de discriminações, de mecanismos de negação das diferenças, mas também como um lócus onde os educandos expressam uma latente tolerância, porque não dizer excepcional, para debater o tema . Essa abertura de consciência e espírito tornou-se o elemento generalizável de nossa pesquisa. Verificou-se ainda que, novos olhares a partir de processos pedagógicos, podem favorecer o empoderamento dos sujeitos escolares LGBT.


Disponibilizamos para quem desejar, Ler ou Consultar, minha dissertação de Mestrado intitulada: "O ENFRENTAMENTO À HOMOFOBIA EM SALA DE AULA: UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA", encontra-se disponível em PDF no seguinte endereço:  http://fafipa.br/ppifor/

domingo, 17 de setembro de 2017

A Teologia da Gratuidade, pregada por Jesus, está morta?


A Dialética é um dos maravilhosos instrumentos do pensar. Criado pelos gregos antigos, até hoje continua dentre os mais úteis instrumentos para refletirmos sobre as contradições de nossa sociedade.

A proposta deste artigo de opinião é provocar, ainda que de forma breve, algumas considerações acerca da Religião e seu papel central nos dias atuais. 

Fica mais fácil e separarmos Religião e Deus como coisas distintas que são!

Quero refletir sobre o papel da religião na destruição da Teologia da Gratuidade recolocando no seu lugar a Teologia da Retribuição, aquela mesma do passado e que fora repudiada por Jesus, pelo chicote no Templo e por meio de discursos duros contra os hipócritas e de uma vida prática manifesta de atos gratuitos.

Mas existe uma Teologia da Gratuidade nos meios teológicos religiosos atuais? Eu diria que desconheço. Conheço algumas linhas teóricas da teologia que tratam de teologias que se aproximam daquilo que estou chamando de Teologia da Gratuidade, mas nada que receba este nome. Portanto, se não tinha passa a ter agora. E quando uso este conceito estou fazendo referência direta aos ensinamentos de Jesus e a sua prática conforme podemos atestar nos Evangelhos.

Quando me sobrar tempo prometo que vou dissertar sobre essa Teologia da Gratuidade de forma mais ampla e aprofundada, já que eu sou um apaixonado por ela.

As igrejas cristãs atuais, no geral, transformaram-se em propagadoras de uma Teologia da Retribuição que transformou a religião cristã contemporânea em centro de arrecadação $ e indústria do "milagre". Esta indústria utiliza-se de mecanismos semelhantes aos utilizados pelas empresas comuns. 

Em uma sociedade desigual como a brasileira com forte concentração de renda nas mãos de poucos e na realidade de um capitalismo selvagem coexistente com uma teoria neoliberal ainda mais selvagem, quando implantada de forma sútil pelas classes dominantes brasileiras, oferece um terreno fértil para este tipo de ação religiosa. As igrejas aproveitam-se sem piedade do desespero de milhões de pessoas que ficam sem norte. Então acabam vendendo uma "proteção divina", e as pessoas acabam por inscrever-se em uma "agremiação" religiosa.

A Religião é um dos principais instrumentos de alienação do aparato ideológico dominante por sua capacidade de construir narrativas moralizantes diante de fatos, ou seja, de acontecimentos do cotidiano. Quando eu inverto juízos de fato por juízos de valores eu mato a possibilidade de uma reflexão mais ampla e aprofundada e que possa ser carregada de uma objetividade necessária. 

A religião institucionalizada tornou-se então não mais que uma "empresa" que tem "produtos" a oferecer em um mercado da fé cada vez mais concorrido. O Deus  de Jesus foi deixado de lado. 

Um Deus comprometido com os pobres e com a desconstrução das desigualdades sociais e com a desconstrução de uma cultura desumanizante, não parece interessar para a religião contemporânea. Este Jesus é "comunista" demais para os "puritanos capitalistas" atuais e, tem mais: Este tipo de Jesus não vende $ !!! 

Ele denunciava os vendilhões do templo, eles proferia alertas "ai de vós!  aos ricos pelo motivo da ganância, da desumanização,  da impiedade, do vazio, do egocentrismo dos mesmos; ele ainda chamava de hipócritas os pseudos religiosos que achavam-se salvos e que condenavam os que não eram de sua agremiação religiosa, ele era duro contra os governantes exploradores e corruptos, contra os sacerdotes movidos pelo comércio pela hipocrisia, por outro lado, ele acolhia os pobres, os discriminados: prostitutas, doentes, ladrões, crianças, mulheres... Ele pregava uma sociedade dominada pela paz e pelo amor, pela verdade e pelo conhecimento. Ele partia o pão e amava os inimigos: "Pai, eles não sabem o que fazem!" Este Jesus sumiu das homilias e pregações dos líderes religiosos.

O Jesus que cura! O Jesus que não questiona! O Jesus loiro e de olhos azuis, cheirosinho, dos quadros europeus e que enfeita muitas paredes! O Jesus branco dos crucifixos de muitas paredes! O Jesus que parece "gatinho" carente de louvores! O Jesus que salva almas! O Jesus que resolve problemas de saúde, financeiros, afetivos! O Jesus da nossa família porque a dos outros não são famílias! Este Jesus vende e faz as contas bancárias das igrejas movimentarem-se mais que as águas do mar. Quanto arrecadam os templos religiosos nos dias atuais? Não queira saber! Você se assustaria e se perguntaria, para que essa gente quer tanta grana? Jesus tem a resposta!

Ora, no campo da moralidade as narrativas encucadas por pastores e padres reforçam preconceitos e discriminações entre os próprios fiéis. Intolerância religiosa é uma delas. Há muitas contradições! Por exemplo, não é comum questionamentos sobre segunda união, uso de contraceptivos, cirurgias de laque e vasectomia... Mas é comum condenarem homoafetivos, a diversidade de gênero. 

A defesa da família nuclear burguesa contra os demais modelos de famílias, a defesa da heteronormatividade contra a homoafetividade ou diversidade de gênero, são bandeiras que os cristãos levantam de forma dogmática!

Não é comum questionarem os "vendilhões do templo" e nem as bancadas parlamentares religiosas que votam contra o povo e que são compostas por muitos acusados de desvios de dinheiro público, mas são capazes de fazerem defesas ardorosas da Pena de Morte. 

Enquanto escrevo este artigo são milhares os postes sobre a morte de um apresentador de TV aberta que pregava dia e noite, diariamente, sua defesa à Pena de Morte para "bandidos". Fato: o sujeito que pregava vingança e ódio dizia-se cristão e trabalhava em um canal "cristão". 

"Todos somos iguais perante a Lei", só seria uma verdade de fato caso a "Lei fosse igual perante todos!"

A violência que o senso comum tende a atribuir como responsabilidade única do indivíduo que a pratica, é antes de tudo um fenômeno social. Tem raízes estruturais! Quanto mais desigual socialmente e economicamente uma sociedade mais violenta ela será! 

Portanto, que sustentação pode um cristão fazer da Pena de Morte? A Pena de Morte deve ser repudiada com veemência por ser uma proposta desumana, que fere a dignidade humana, por ser compartilhada com a sociedade e por ser nuclearmente viciada pela tortura.

Quando foi que o Jesus ensinou que devemos eliminar nossos inimigos? Quando? Onde?

Os cristãos atuais, em sua maioria, cultuam o Velho Testamento e negam o "Novo"; negam Jesus e sua Teologia da gratuidade. Isto é fato! A Teologia da Retribuição leva milhões de pessoas aos templos da Universal, por exemplo. Todas as igrejas vão se igualando em uma linha de pregação que esvazia cada vez mais a Teologia da Gratuidade! O Jesus do amor gratuito não está muito fora de moda! Já não temos mais profetas! Os ensinamentos religiosos já não transformam mais a sociedade! A preocupação com o individual substituiu o coletivo.

A Teologia da Gratuidade ainda não morreu! Mas ela anda esquecida demais! É urgente que não a deixemos morrer em um tempo em que a desumanização se faz de forma acelerada e impiedosa! Na verdade não é uma Teologia que corre o perigo de morrer, são os ensinamentos daquele que se revelou como o Filho de Deus.

Em um momento no qual o non sense constrói uma sociedade pautada pelo ódio, pela alienação, pela exploração, pela ignorância, forja a urgência de  re-pensarmos a Teologia da Gratuidade!

Por Lucio Lopes

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

#Moro sem provas não nos convencerá jamais!

#Lula já é o melhor presidente de toda nossa história! Isto é fato! Ninguém jamais será capaz de roubar esta verdade da memória do povo e dos livros de história! Lula é eterno!

       Em relação à caça do judiciário brasileiro ao maior líder político de nosso país, de três uma: 

1. Ou Lula é o mais eficiente bandido da face da Terra sem deixar qualquer rastro de seus crimes; (o texto da condenação de Lula é uma prova de que foi condenado sem prova - pleonasmo necessário);

2. Ou Lula é o mais idiota bandido da face da terra, sem ter ficado com a grana que supostamente roubou; (o valor total dos bens materiais e valores monetários bloqueados (pelo chefe da V.J.) de Lula, a ausência de contas e dinheiro em espécie, demonstram que bandido ele não é);

3. Ou Lula é o mais honesto de todos os políticos brasileiros! (esta alternativa parece a mais equilibrada!  Mais de três anos de Vaza Jato demonstraram que Lula é o cara! Amado pelo povo e "super-homem" indestrutível pela máquina de produzir coxinhas alienados - Dizer aqui Globo é desnecessário).

Moro, sem provas, eu fico com a terceira opção! Eu faço juízos de fato e de valor! FATO: A Vaza Jato só conseguiu uma prova factual, Lula é inocente e honesto! A história não perdoa mentiras... VALOR: Lula é ladrão pois roubou os corações de milhões de brasileiros! Só não roubou nossa razão porque Lula é um ladrão diferente da Globo, do Moro, dos golpistas e coxinhas, dos corruptos e da burguesia fedorenta! #LulaEuConfio